O programa Canal 96, da Rádio 96 FM, apresentado pelo radialista Mitchel Torquato, trouxe na tarde da última sexta-feira (8) uma entrevista exclusiva com o delegado Felipe Caldas, titular da delegacia de Homicídios de Arapiraca, que falou sobre o inquérito que investiga o assassinato do empresário Manoel Adailton de Lima, conhecido como Manoel Goiaba, 58 anos.
Como é do conhecimento de todos, o crime ocorreu no início da noite de terça-feira (03/09/2019) próximo ao seu estabelecimento comercial na Rua Professor Juvino Cavalcante, no bairro Ouro Preto, em Arapiraca, no Agreste de Alagoas. O caso ganhou grande repercussão, e foi cometido por dois homens que estavam de moto.
Em entrevista, o delegado informou que o suspeito que pilotava a motocicleta, foi identificado, mas não localizado. Já o garupa, acusado de ter atirado em Manoel Goiaba, foi identificado, ouvido na delegacia de Homicídios. O mesmo estará utilizando uma tornozeleira eletrônica, uma vez que não há mandado de prisão contra ele. Dessa forma, o acusado que negou ter matado o empresário, foi beneficiado pela lei por ter residência física e colaborar comparecendo a oitiva com o delegado. O acusado está usando tornozeleira eletrônica.
De acordo com Felipe Caldas, a imagem que mostra o crime e ainda o reconhecimento feito por uma testemunha, que por sinal já chegou a ser presa no passado por outros motivos; tendo inclusive, dividido cela com um dos acusados, foram de fundamental importância.
O delegado também informou que o acusado de ser o executor do empresário, foi localizado, ouvido e liberado. Já o que guiava a moto para a execução, ainda não foi localizado. No dia do crime, Manoel Goiaba saia de uma loja de material de construção de sua propriedade. Ele foi executado a tiros na calçada da empresa, por dois homens que estavam em uma motocicleta, já identificada, mas o caso ainda não está concluído, visto que os elementos ainda não são suficientes para manter os acusados na cadeia. O delegado espera a cunclusão dos trabalhos para solicitar as prisões dos acusados. Vale lembrar, segundo Caldas, o acusado ouvido negou o crime.
A hipótese de crime de mando, não está descartada. O delegado informou que ainda não se sabe quem teria mandado matar o empresário.
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