
Procurar por um celular com entrada para fone de ouvido não é tarefa das mais simples nos dias de hoje, ainda mais quando se busca unir tradição, desempenho e um bom custo-benefício. Para quem, como muitos basileños, não abre mão de escutar aquela playlist com fio — sem preocupação de perder adaptador ou precisar carregar mais um aparelho — a disputa entre o Samsung Galaxy A25 e o Xiaomi Poco F5 se torna especialmente interessante. Ambos entregam a tão desejada entrada P2 (3,5 mm), mas carregam propostas, recursos e experiências distintas. Confira a seguir uma análise completa com foco nas necessidades reais de quem valoriza a praticidade e o conforto do fone tradicional.
No quesito desempenho e autonomia de bateria, há diferenças importantes entre os modelos mencionados.
O Samsung Galaxy A25 ainda é uma opção recomendável para quem procura um smartphone intermediário confiável. Seu processador entrega fluidez nas tarefas cotidianas, como navegação, redes sociais e streaming de música — justamente o perfil de uso de quem curte ouvir um som sem preocupação.
Por outro lado, o Poco F5 representa a aposta mais recente da Xiaomi, trazendo um processador mais moderno e capaz de rodar aplicativos pesados, jogos e multitarefa sem engasgos. Para quem busca performance avançada e pretende ficar alguns anos sem trocar de aparelho, o Poco F5 sai na frente.
A bateria do Galaxy A25 é conhecida por segurar o tranco o dia inteiro, principalmente para uso moderado. Já a linha Poco, especialmente o F5, costuma trazer baterias generosas e otimização de software para garantir muitas horas longe da tomada.
[dado não disponível] para duração exata em cada modelo, mas, no geral, tanto Samsung quanto Xiaomi entregam boa autonomia — o que é fundamental para quem escuta música no transporte, na rua ou até no trampo.
Manter a entrada para fone de ouvido virou quase um privilégio nos smartphones atuais. A porta P2 traz praticidade, já que permite usar qualquer fone tradicional sem precisar de adaptador ou perder qualidade de som por conexões alternativas.
Quem já perdeu adaptador ou ficou na mão por falta de bateria no fone Bluetooth sabe o valor de uma entrada P2. Além disso, o risco de esquecer ou perder um fone sem fio diminui bastante — e, cá entre nós, no dia a dia corrido do Brasil, esse tipo de dor de cabeça ninguém merece.
A conexão direta via P2 entrega áudio limpo e estável, sem interferências ou compressões que podem acontecer no Bluetooth ou mesmo no USB-C (dependendo do adaptador e do fone). Quem tem um fone favorito antigo pode continuar usando sem medo de incompatibilidades.
Muita gente fica com um pé atrás antes de migrar para o universo Xiaomi, especialmente se nunca saiu do ecossistema Samsung ou Huawei.
Os celulares Xiaomi vêm com a interface MIUI, que tem fama de ser personalizável e cheia de recursos. Pode estranhar um pouco no início, mas logo pega o jeito. Quem valoriza possibilidades de customização vai curtir a experiência. A performance dos aparelhos, em especial dos modelos mais novos como o Poco F5, é elogiada por fluidez e rapidez.
Alguns usuários relatam que o excesso de aplicativos pré-instalados pode incomodar, mas nada que não possa ser resolvido desinstalando ou ocultando o que não interessa. A Xiaomi também costuma liberar atualizações com frequência razoável, mas nem sempre tão rápido quanto concorrentes diretos.
O suporte técnico e as atualizações de software são fatores importantes para quem pretende ficar um bom tempo com o celular.
A Samsung é conhecida no Brasil por sua assistência técnica ampla, com lojas físicas e facilidade de encontrar peças e acessórios. O cronograma de atualização de sistema operacional é relativamente previsível, especialmente para linhas populares como a A.
A Xiaomi vem ganhando espaço e capilaridade, mas seu atendimento ainda é mais enxuto em algumas regiões. Em relação a atualizações, os modelos mais recentes como o Poco F5 costumam receber novidades por mais tempo, enquanto modelos mais antigos podem demorar a receber as últimas versões do sistema.
A escolha entre Samsung Galaxy A25 e Xiaomi Poco F5 também passa pela qualidade de som.
Ambos entregam áudio de boa qualidade na saída para fone. O Poco F5 (assim como a maioria dos recentes da Xiaomi) costuma agradar quem busca volume alto e equalização equilibrada. O Galaxy A25 segue o padrão Samsung, com áudio limpo e compatibilidade total com fones de entrada P2.
Ouvir música pelo USB-C pode ser uma alternativa, mas depende muito do adaptador usado e nem sempre garante a mesma qualidade, principalmente em celulares intermediários. Além disso, ocupa a porta de carregamento — ou seja, nada de escutar música e carregar ao mesmo tempo, a não ser com adaptadores específicos.
O Samsung Galaxy A25 e o Xiaomi Poco F5 são exemplos atuais de intermediários que ainda oferecem a porta P2, ideal para quem não abre mão do fone tradicional.
Ambos oferecem áudio limpo e potente pela saída P2. A diferença vai de preferência pessoal; alguns acham a Xiaomi com volume mais alto, outros preferem a equalização da Samsung.
Sim, qualquer fone padrão 3,5 mm funciona perfeitamente tanto no Galaxy A25 quanto no Poco F5, sem precisar de adaptadores.
Normalmente, a qualidade pelo P2 é mais estável e compatível. O USB-C depende do adaptador e pode não entregar o mesmo desempenho sonoro em todos os casos.
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