Ex-prefeito de Maribondo é preso em Paripueira acusado de tráfico de drogas
Leopoldo Pedrosa estava foragido da justiça desde 11 de março deste ano, quando a foi decretado o seu retorno ao Sistema Prisional de Alagoas
O ex-prefeito da cidade de Maribondo, no Agreste de Alagoas, Leopoldo Pedrosa, foi preso na madrugada desta terça-feira (12). Pedrosa estava foragido da justiça desde o dia 11 de março, quando teve sua prisão decretada pela justiça alagoana.
Leopoldo foi encontrado e preso na cidade de Paripueira, no Litoral Norte de Alagoas. A polícia descobriu que o ex-gestor, estava fora do Estado, mas que teria retornado para passar o feriado do dia das mães. No momento da prisão, Pedrosa estava sem a tornozeleira eletrônica e portava um arma de fogo.
Ele estava foragido após tem rompido a tornozeleira eletrônica após ter sido decretado pela justiça o seu retorno imediato aos Sistema Prisional. Contra o ex-prefeito pesam os crimes de tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.
Histórico policial
Leopoldo Pedrosa tem um histórico de problemas com a Justiça. Em 2008, quando era vereador, foi preso pela PRF e autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.
Em 2013 foi preso em em Maceió, por dirigir embriagado e portar documento falso ao ser parado pela polícia porque discutia fortemente com a então esposa, Meiry Emmanuella de Oliveira Vasconcelos, que depois o acusaria de violência doméstica – fato que motivou sua terceira prisão, com base na Lei Maria da Penha, em 2017, quando já tinha assumido a prefeitura de Maribondo.
O ex-prefeito chegou a passar meses em um presídio e foi liberado com uso de tornozeleira eletrônica e uma ordem de restrição contra a ex-mulher e a mãe dela, que também teria sido vítima de agressões.
No ano seguinte, foi novamente acusado de sequestro e agressão contra a ex-mulher e já em 2019 se envolveu novamente em um episódio de violência: após uma discussão pública com o vereador Leandro Batista, sobre sobre a sede de uma associação, o prefeito tentou dar um soco no vereador, que conseguiu se esquivar, mas ainda agrediu seu próprio secretário de gabinete, Valdemar, que tentava acalmar os ânimos.
Leopoldo Pedrosa foi encaminhado para o Sistema Prisional do Estado.
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